Mário Graciotti o incluiu entre os colaboradores permanentes da seção literária de A Razão , em S. Paulo, que publicava um poema de sua autoria todos os domingos. Transformou (1928) o jornal político de seu pai em semanário literário e órgão do UAI. Mudou-se para Marília em 1940 (com 26 anos), onde adquiriu o jornal Diário Paulista e o dirigiu durante seis anos. Com José Geraldo Vieira, Zoroastro Gouveia, Osório Alves de Castro, Nichemja Sigal, Anthol Rosenfeld e outros promoveu, através do jornal, um movimento literário na cidade e publicou Estradas e Ruas (poemas) que Érico Veríssimo e Sérgio Millet comentaram favoravelmente. Em 1946 mudou-se para São Paulo e lançou seu primeiro romance O Caminho do Meio , que mereceu críticas elogiosas de Afonso Schimidt, Geraldo Vieira e Wilson Martins. Repórter, redator, secretário, cronista parlamentar e critico literário dos Diários Associados . Exerceu essas funções na Rua 7 de Abril por cerca de trinta anos.
Autor de oitenta livros de Filosofia, Ensaios, Histórias, Psicologia, Parapsicologia e Espiritismo, vários de parceria com Chico Xavier.
É um dos autores mais críticos dentro da Doutrina Espírita. Sua linha de pensamento é forte e altamente racional, combatendo os desvios e mistificações.
Alegava sofrer de grafomania, escrevendo dia e noite. Não tinha vocação acadêmica e não seguia escolas literárias. Seu único objetivo era comunicar o que achava necessário, da melhor maneira possível.
Graduado em Filosofia pela USP, publicou uma tese existencial: O Ser e a Serenidade .
Fonte:http://radioboanova.com.br/memoria-espirita/
Nenhum comentário:
Postar um comentário